segunda-feira, 27 de abril de 2015

BUCHAS




Na hora de se fixar algum objeto numa parede, sempre vem aquela dúvida: como fazer isso de forma segura?
Para isso existem as buchas!
Buchas são complementos importantes aos parafusos, para que os mesmos não escapem e mantenham uma fixação adequada ao peso e uso do objeto a ser fixado (prateleiras, quadros, relógios, armários, etc).

Mas, no momento de escolher uma bucha, nos deparamos com uma infinidade de modelos e materiais.
Não se desespere! Felizmente, para o uso doméstico, não é necessário conhecer todos os tipos de buchas. Vamos apresentar apenas os principais (e mais úteis para nós!).

Em geral, adquirimos as buchas de plástico, que resolvem 90% dos nossos problemas.
Mas existe uma alternativa interessante: buchas de Nylon!
As de plástico (polietileno) não oferecem durabilidade e resistência que necessitamos.
As de Nylon (polyamida) são mais resistentes (ao tempo, à oxidação, às variações de temperatura, etc), com maior durabilidade e, portanto, com melhor qualidade.
Como diferenciar? As buchas de plástico têm menor densidade: flutuam na água. As de Nylon têm maior densidade e, portanto, afundam na água.
Existem, ainda, as buchas de metal e as compostas (de metal com plástico ou Nylon).


Tipos principais de buchas:

BUCHAS S
BUCHA S
- Buchas S: são de boa qualidade para concreto, alvenaria, tijolo maciço e placas pré-moldadas.

Elas apresentam sua medida impressa na base (S4, S8, S6A, etc).






Veja a tabela correspondente a essas medidas:
Tipo  -- Diâmetro -- Profundidade -- Comprimento -- Diâmetro 
          da perfuração        mínima                da bucha       do parafuso 
S4  ------ 4 mm ------------- 25 mm ------------- 20 mm -------- 2 – 3 mm
S5 ------- 5 mm ------------- 35 mm ------------- 25 mm -------- 3 – 4 mm
S6 ------- 6 mm ------------- 30 mm ------------- 30 mm ------ 3,8 – 5 mm
S6A ----- 6 mm  ------------ 40 mm -------------- 30 mm ------ 3,8 – 5 mm
S7 ------- 7 mm ------------- 40 mm -------------- 30 mm ---- 4,2 – 5,5 mm
S8 ------- 8 mm ------------- 55 mm -------------- 40 mm ---- 4,8 – 6 mm
S8A ----- 8 mm ------------- 55 mm -------------- 40 mm ----- 4,8 – 6 mm
S10 ------ 10 mm ------------ 70 mm -------------- 50 mm ----- 5,5 – 8 mm
S12 ------ 12 mm ------------ 80 mm -------------- 60 mm ------ 8 – 10 mm
S14 ------ 14 mm ------------ 90 mm --------------- 75 mm ----- 10 – 12 mm
S16 ------ 16 mm ----------- 100 mm  -------------- 80 mm ----- 11 – 12 mm
S20 ----- 20 mm ----------- 120 mm --------------- 90 mm ------ 16 mm


BUCHAS  METÁLICAS
BUCHA METÁLICA EXPANSIVA

- Buchas Metálicas Expansivas: uso em gesso cartonado, placas de gesso com fibras, madeira (aglomerado), placas de fibras aglomeradas, placas maciças de lã vegetal, placas de fibras prensadas, chapa em arco, teto de gesso, etc.





BUCHAS  FU
BUCHA FU
- Buchas FU: uso em concreto, tijolo (maciço, perfurado, oco), concreto celular, placas de gesso acartonado. Para materiais acima de 6 mm de espessura. Úteis na fixação de prateleiras, armários leves, trilhos de cortina, rodapés, calhas para cabos, lâmpadas, toalheiros, espelhos, etc.


Essas buchas têm numeração própria (veja a tabela abaixo):

Tipo ------ Diâmetro ---- Profundidade ----- Diâmetro ----- Diâmetro 
                    da bucha                mínima          da perfuração     do parafuso
FU 6x35 ----- 6 mm ------------ 45 mm ------------- 6 mm ----------- 3 -3,5 mm
FU 8x50 ----- 8 mm ------------ 60 mm ------------- 6 mm ----------- 4 – 5 mm
FU 8X50 ---- 8 mm ------------- 60 mm ------------ 50 mm ---------- 4 – 5 mm
FU 10x60 --- 10 mm ------------- 70 mm ------------- 6 mm ---------- 5 – 6 mm
FU 10x60 --- 10 mm --------------- 6 mm ------------ 60 mm


- Buchas para Drywall: nos dias de hoje, as paredes e divisórias em DRYWALL se tornaram o “must”, pela sua praticidade, economia de espaço e facilidade de instalação. Contudo, ainda não estamos muito acostumados a lidar com esse material.
A parede de Drywall é composta por gesso acartonado, com interior oco ou preenchido com materiais anti-ruído ou isolante térmico. Quando pensamos em fixar algum objeto nessa estrutura, não temos ideia de como proceder com segurança.
Em primeiro lugar, uma parede de Drywall pode suportar cargas de até 30 kg sem usar um reforço. Para cargas maiores, de até 50 kg, é necessário reforçar a estrutura (com placas de madeira ou chapas metálicas). Então, é muito importante estabelecer um projeto de utilização dessa parede antes de decidir por sua instalação!
Temos, basicamente, 3 tipos de fixadores: buchas-parafuso, buchas de expansão e buchas basculantes.

BUCHAS-PARAFUSO
BUCHA-PARAFUSO

  Buchas-Parafuso: ou bucha roscável (ou rosqueável). Para cargas de até 15 kg, como quadros ou espelhos.





BUCHAS DE EXPANSÃO
BUCHA DE EXPANSÃO

  Buchas de Expansão: para cargas de até 30 kg, como toalheiros, suporte para extintor de incêndio, prateleiras, vasos, armários, etc.






BUCHAS BASCULANTE
BUCHA BASCULANTE

  Buchas Basculantes: necessitam de parede reforçada, pois se destinam a cargas maiores, até 50 kg (suporte para TV, armários, bancadas, etc).





Se precisar utilizar dois fixadores, tome o cuidado de espaçá-los em, no mínimo, 40 cm.
As buchas-parafuso e as de expansão requerem perfuração (com furadeira ou parafusadeira) no próprio gesso acartonado.
As buchas basculantes requerem perfuração no gesso e no reforço.
  
Resolva Você Mesmo  Qual parafuso usar? Veja as tabelas acima e consulte o artigo “Parafusos
Qual broca usar? Consulte o artigo “Broca para Furadeira”.


No início, convém que você consulte sempre este artigo antes de escolher uma bucha. Com o tempo e a experiência, essa escolha será mais intuitiva e simples! Na dúvida, opte por uma bucha mais “robusta”.
Na sua caixa de parafusos, tenha sempre uma gama variada de buchas, para facilitar sua decisão.
Utilize, sempre, o KIT DE SEGURANÇA, ok?
Agora, mãos à obra!!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Como instalar prateleiras



As prateleiras podem ser soluções rápidas e práticas para organizar e também decorar ambientes, tanto da casa, como do trabalho.
Uma pessoa leva, em média, 20 a 30 minutos para instalar uma prateleira. Para isso, precisa seguir alguns passos importantes.

Acompanhe, também, pelo Vídeo:



Para que nada fique esquecido e se perca mais tempo na hora da instalação, segue, abaixo, uma “check-list”, que você pode imprimir.

CHECK-LIST
  1. MATERIAIS:
  • 01 lápis
  • Brocas
  • Parafusos e buchas
  • Jornais ou plásticos (para forrar o chão)
  • Prateleira e seus suportes

  1. FERRAMENTAS:

Bom, agora, vamos ver item por item:
  1. Separe todo o material necessário para otimizar o seu tempo:
Materiais:

  1. Certifique-se da altura desejada. É recomendado que as prateleiras fiquem à altura dos olhos ou dos ombros, para que você possa ter acesso aos objetos que nela serão colocados. Mas, claro, a altura pode variar dependendo da finalidade para qual a prateleira será instalada.
  1. Inicie a marcação na parede. Use a trena e o lápis para marcar toda a extensão horizontal da prateleira.
  1. Verifique, com o nível de bolha, se a marcação está realmente nivelada.
  1. Marque o local dos furos.

Se você for instalar prateleiras fixadas com mão francesa (em “L” ou triangular) leve apenas os suportes até a parede e marque todos os furos.
Caso trabalhe com prateleiras de suporte invisível, encaixe-as aos suportes e leve todo o conjunto até a parede para marcar o local dos furos.
Sempre checar o nivelamento.

  1. Agora, selecione a broca adequada ao diâmetro do parafuso que você vai usar. A broca também pode mudar em função do tipo de parede (gesso, acartonado, concreto e alvenaria) – vide os links: brocas e furadeira
  1. Posicione a furadeira em um ângulo de 90º em relação à parede e inicie a furação. Não se esqueça de proteger o chão com jornais ou plásticos, para evitar a sujeira.
  1. Depois dos furos, encaixe as buchas, o suporte e os parafusos respectivamente. Comece a parafusar com a ajuda da chave de fenda ou Philips (dependendo do tipo de parafuso) – ver link: chave de fenda / parafusos
  1. Encaixe a prateleira nos suportes. Se a prateleira for de madeira, fixe-a com parafusos (de baixo para cima), no suporte (“mão francesa”). Se utilizar suportes invisíveis, basta encaixar a prateleira.

Resolva Você Mesmo  DICAS IMPORTANTES:
  1. Evite acidentes! Antes de furar a parede, certifique-se que no local não esteja passando tubulação de gás, canos de água e fios elétricos.
  2. Durante a instalação das prateleiras, sempre verifique o nivelamento.
  3. Cuidado com o excesso de peso! Se você colocar objetos pesados sobre as prateleiras convém verificar os suportes mais adequados para sustentação.

Há uma grande oferta, no mercado, de formas, cores e utilidades para prateleiras. Assim, você pode deixar sua casa, ou seu local de trabalho mais agradáveis, otimizando o espaço, com muito mais praticidade.

sábado, 18 de abril de 2015

Reciclagem e Reúso




Este é um assunto muito presente no nosso dia-a-dia, mas ainda gera algumas confusões.
Todos já sabemos da importância deste tema, para a ecologia, para a economia e até mesmo para a saúde das pessoas.

Reciclagem:
É a transformação de materiais já processados de forma a poderem voltar ao seu estado original para que possam gerar materiais processados idênticos (com as mesmas características). Exemplo: sacola de plástico --> polímeros de plástico --> sacolas de plástico. Esse é o conceito mais “puritano” de reciclagem.
Mas, há quem entenda esse processo como a transformação em outro produto. Exemplo: sacolas de plástico --> polímeros de plástico --> brinquedos de plástico.

Reúso:
Isso mesmo: tem acento agudo no “u” (também achei esquisito ... mas é assim que se escreve). É como na palavra “saúde”.
Bom, o reúso ou reutilização é o ato de reaproveitar um determinado material já processado em outro, com características diferentes, sem retornar às suas características originais. Exemplo: sacolas de plástico  sacos de lixo. Também podemos citar o vidro e o papel, que após o reprocessamento, terão outra cor, outra textura, densidade, etc, para uso em outras funções.

Benefícios da Reciclagem/Reúso:
O impacto ambiental mais evidente é a redução da acumulação progressiva de resíduos.
Do lado econômico, a reciclagem gera um uso mais racional dos recursos naturais. Além disso, a indústria da reciclagem proporciona novas tecnologias e empregos.
Socialmente falando, a reciclagem traz melhor qualidade de vida para as pessoas, com a melhora da saúde ambiental e com a abertura de novas frentes de trabalho.

Decomposição dos materiais:
Na natureza, todos os materiais se decompõem, mas em tempos diferentes.
O papel leva de 2 a 4 semanas. O plástico pode levar até 40 anos e o alumínio pode chegar a longos 100 anos!
Pelo ritmo acelerado de produção das matérias beneficiadas e processadas, dá pra imaginar que logo estaremos entulhados de lixo! Sem falar nos resíduos químicos e radioativos, que podem levar séculos para se decomporem, além de poluírem os lençóis freáticos (a água subterrânea) e a crosta terrestre (que influencia a produção de alimentos agrícolas).
Reúso
Símbolo da Reciclagem:
O símbolo internacional de reciclagem é o conjunto de três setas, que representam a fabricação do produto, o consumidor e a reciclagem (que transformará o produto).
Diante desses conceitos, tome uma atitude positiva e RESOLVA VOCÊ MESMO a contribuir pela melhora do nosso planeta: RECICLE E REÚSE!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Fita métrica e Trena




Fita métrica e trena são instrumentos de medida flexíveis usado para medir distâncias. Podem ser de metal ou de plástico.
A fita métrica usada pelas costureiras, por exemplo, serve para medir distâncias pequenas já que chega a um tamanho de apenas 150 cm. Como é maleável, este tipo de fita métrica pode ser indicada para medir objetos ou superfícies arredondadas. Então, você pode ter este material em casa, pois pode ser bem útil.

Já para medir distâncias maiores, existe a fita métrica metálica, retrátil que se enrola dentro de um invólucro ou embalagem. Esta fita métrica é  conhecida como TRENA, aqui no Brasil.
Em uma das extremidades da trena há uma chapinha de metal, dobrada em um ângulo de 90° que serve para fixar a trena no local de início da medição, permitindo, desta forma, que você consiga medir distâncias maiores do que seus braços poderiam alcançar. Estas fitas métricas são graduadas em milímetros, centímetros, metros e polegadas. Algumas trenas, ainda apresentam uma trava para facilitar a leitura da medição, evitando o movimento da mesma. Normalmente, utilizada para medir ambientes, paredes, móveis e áreas externas, este tipo de fita métrica não pode faltar em sua caixa de ferramentas. Muito útil para reformas em geral.
Existe a fita métrica de bolso que varia de 3 a 10 metros e trena longa que varia de 15 a 50 metros.

No Brasil, utilizamos o “Sistema Métrico Decimal”, ou seja, o metro. Um metro é subdividido em 100 frações de 1 centímetro.
Contudo, no mundo (principalmente nos Estados Unidos e Inglaterra), ainda é muito popular o  “Sistema Imperial de Medidas Britânico”, que é em polegadas (inch , em inglês). Algumas fitas métricas, réguas e trenas ainda vêm com suas medidas em polegadas ou com ambas (metro e polegada). A polegada é uma fração do .

Curiosidade: na verdade, o sistema de polegadas surgiu na Idade Média, em Roma, onde se faziam as medidas com o próprio polegar.


01 metro = 100 centímetros = 1.000 milímetros
01 polegada = 2,54 cm= 25,4 mm
01 pé = 12 polegadas = 30,48 cm


Símbolos (unidades): 
            = pé: representado por uma plica (‘)
            = polegada: representada por (in) ou por duas plicas (“)
            = metro: representado por (m)
            = centímetro: representado por (cm)
            = milímetro: representado por (mm)
            = note que as unidades são sempre representadas por letras minúsculas (convenção internacional)
            = Exemplos:  6’3” (seis pés e três polegadas) / 4” ou 4 in (quatro polegadas) / 2 m 30 cm ou 2,3 m (dois metros e trinta centímetros)



Você sabia que existe trena a LASER?

Sim, é uma ferramenta que usa a luz do tipo LASER para fazer a medição. Você não precisa se deslocar!!

E mais, é uma medição bem precisa. Pode confiar!!


sábado, 11 de abril de 2015

KIT DE SEGURANÇA



Hoje em dia, temos que pensar na segurança!
Não teria sentido nos propormos a resolver problemas em casa, criando mais problemas.
Por isso, ter um KIT DE SEGURANÇA é fundamental!

Toda vez que formos manipular ferramentas, devemos prever os possíveis acidentes e nos prepararmos para qualquer eventualidade.

Na dúvida, suspenda a tarefa e pesquise como realiza-la com mais segurança!
Você pode, inclusive, enviar uma mensagem para nós e teremos o maior prazer em esclarecer suas questões (veja a caixa de comentários no final dos textos ou no facebook).

As crianças têm um interesse grande em “brincar” com nossas ferramentas. Por um lado, isso é positivo, mas todo cuidado é pouco! Estiletes de corte, serrotes, furadeiras, martelos, etc, podem causar sérios ferimentos nas crianças. Assim, quando elas estiverem manipulando esses instrumentos, a supervisão atenta de um adulto é fundamental!

Como montar um KIT DE SEGURANÇA?
Aconselhamos ter uma CAIXA DE SEGURANÇA em separado, para facilitar o acesso aos itens. Pode ser uma caixa de ferramentas, uma caixa plástica ou de papelão ou, até mesmo, uma sacola.

Itens básicos necessários:
- Protetores de ouvido (internos ou em concha)
- Óculos de proteção
- Luvas (anti-derrapantes, emborrachadas, de raspa de couro, etc)
- Máscaras (anti-pó, com filtro de carvão ativado, química, etc)
- Touca (de pano, de TNT, descartáveis, etc)
- Avental (de plástico, de brim grosso, de couro, etc)
- Botas ou sapatos resistentes e com sola de borracha
- Cinturão de utilidades: para acondicionar as ferramentas, evitando derrubá-las.
- Capacete anti-choque
Ainda, conforme atividade específica, podem ser necessários equipamentos próprios e adequados, como, por exemplo, uma máscara de solda.
Resolva Você Mesmo  Outros cuidados de segurança também importantes:
- Ambiente iluminado e arejado
- Verificar o funcionamento das ferramentas e equipamentos antes de utilizá-los
- Tenha sempre as ferramentas apropriadas para sua atividade. Evite improvisos!
- Solicitar ajuda para mover objetos pesados ou em atividades em altura
- Controlar o acesso de outras pessoas desavisadas
- Evitar situações de risco potencial, como trabalhar com ferramentas elétricas em dias de tempestades.
- Checar constantemente a existência de correntes elétricas
- Checar previamente a passagem de encanamentos de gás, de água e cabos elétricos nas paredes a serem trabalhadas.
- Não confie na “intuição”! Confira os detalhes pessoalmente.
- Realize as tarefas do modo correto – evite as chamadas “gambiarras” !!
- Na dúvida, consulte previamente a opinião de um técnico ou especialista.

Agora, você pode pôr as mãos à obra com toda SEGURANÇA !!! APROVEITE !!

quinta-feira, 9 de abril de 2015

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O que é Bricolagem?



Se você já trocou uma lâmpada ou instalou uma prateleira na sua sala, você já praticou a bricolagem!
Logo após a segunda grande guerra, a França estava muito destruída, com paredes ruídas, móveis quebrados, instalações comprometidas. Não havia mão-de-obra especializada para os consertos e tampouco, materiais disponíveis (as indústrias estavam todas voltadas à produção de armas e outros materiais bélicos).
Então, os franceses tiveram que “arregaçar as mangas” e por as “mãos à obra”, para reconstruir seus lares.
O termo bricolagem, portanto, vem do francês “bricòláge” e, na década de 1950, nos Estados Unidos da América, se tornou sinônimo de “Faça Você Mesmo”, ou “Do It Yourself” (DIY). Isso foi em decorrência do encarecimento da mão-de-obra. Os empresários supriram essa necessidade criando produtos mais baratos que os profissionais, utilizando embalagens com pequenas quantidades e com manuais de instrução para sua correta utilização.
conceito atual de bricolagem significa fazer pequenos trabalhos domésticos (reparações) por um amador (o próprio usuário), com pouco conhecimento técnico e sem ferramentas profissionais. Com o tempo, tornou-se um hobby para muitas pessoas, trazendo prazer e satisfação para quem o executa.
Exemplos de bricolagem: trabalhos de jardinagem, pintura de móveis e paredes, instalações elétricasdecoração/artesanato, reciclagem ou reuso de materiais, pequenos consertos (trocar um sifão de pia, reparar um móvel, etc).
No caso do Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos, o encarecimento da mão-de-obra, a falta de disponibilidade de tempo (para receber um técnico em sua própria residência) e pelo aumento significativo de pessoas que optam por morarem sozinhas, têm encorajado as pessoas a praticarem, cada vez mais, a bricolagem.
Tendo em vista essa necessidade, criamos o site Resolva Você Mesmo (www.resolvavocemesmo.com.br) para facilitar o desempenho dessas pessoas. Textos e vídeos tutorias, no estilo “passo-a-passo” estão disponíveis num único lugar de referência.
Descubra, você também, a satisfação e o prazer de realizar essas tarefas, com toda a segurança! Venha praticar a bricolagem conosco!!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Alicate



Todos nós já usamos algum tipo de alicate na vida. As mulheres conhecem bem o alicate de unha e de cutícula. Mas, esta ferramenta pode facilitar muito a nossa vida diária, como veremos abaixo.

Conceito
É uma ferramenta mecânica, manual e articulada que serve para aumentar a força aplicada pela pessoa que está fazendo uso dele. Assim, quando você faz uso desta ferramenta, garante realizar um trabalho de forma mais rápida e eficiente.
Comumente, é utilizado em trabalhos de mecânica, eletricidade e eletrônica. Serve para cortar, apertar, segurar, travar entre outras funções.
Os alicates são feitos de aço carbono e compostos por uma cabeça (parte ativa), dois braços ou cabos e um pino de articulação.
 
Vamos abordar os alicates mais usados em pequenos reparos que você pode fazer em casa ou no seu local de trabalho.

1- Alicate de corte:
Alicate de corte
Alicate de corte
Como o próprio nome diz, é utilizado para cortar
fios de cobre, cortar aço, alumínio e arames.
 
 





 
 
2- Alicate de pressão:
Alicate de pressão ajustável
Alicate de pressão ajustável
Pode ser de abertura ajustável e é normalmente utilizado para segurar,
fixar peças com perfis variados,
desapertar parafusos com sextavado danificado e cortar tubulações metálicas.
 
 
 




 
3- Alicate de bico fino ou meia cana:
alicate bico
Alicate de bico
Usado, por apresentar ponta fina, em locais de difícil acesso
e serve para cortar e torcer fios e cabos.
 
 
 
 



 
4- Alicate desencapador de fios:
Apresenta lâminas que podem ser reguladas de acordo com o diâmetro do fio a ser desencapado. Com ele, você desencapa o fio para fazer a emenda e também pode cortá-lo, apenas pressionando mais o cabo do alicate.
 
5- Alicate universal:
Alicate universal
Alicate universal
Este modelo tem a capacidade de realizar praticamente,
todas as funções dos alicates citados, anteriormente.
 
 




 
 
Agora, você já conhece as várias funções dos alicates e portanto, com certeza é uma peça indispensável para você ter na sua caixa de ferramentas.
 

Resolva Você Mesmo  Dicas importantes:

Lubrifique a articulação dos alicates com frequência.
Alicates que podem ser utilizados em rede elétrica, apresentam isolamento no cabo para 1000v.
Evite utilizar alicates para apertar porcas e parafusos. Uma chave de aperto tem esta função.