sábado, 27 de junho de 2015

Como trocar um reator de lâmpada fluorescente



Vamos imaginar uma situação em que estamos diante de uma luminária com uma lâmpada tubular fluorescente e a lâmpada aparentemente queimou.
O primeiro passo é fazermos a troca da lâmpada fluorescente e se mesmo assim, ela continuar não funcionando, pensamos então que o problema está no reator.
O reator é uma peça que tem como função, em palavras bem simples, adequar a corrente elétrica para melhorar o desempenho e a durabilidade de uma lâmpada fluorescente.
O reator é composto por uma caixa, onde estão os circuitos moduladores e por fios elétricos que partem dessa estrutura.
Estes fios serão conectados à luminária e à rede elétrica de alimentação.
Na caixa do reator, em geral, vem uma etiqueta com as especificações para realizar a instalação de forma correta. Assim, para saber quais fios utilizar e onde conectá-los, é necessário consultar essas instruções.
Existem vários tipos de reatores: para uma única lâmpada ou para duas ou várias.
Você deve entender como é a configuração da luminária para escolher o reator adequado.
Outro jeito, seria levar o reator avariado à loja e solicitar um semelhante.

Veja, na segunda parte do VÍDEO abaixo, como proceder:




Passo a Passo:
1) Desligar a fonte de energia da luminária, através do interruptor, do disjuntor ou do desligamento da chave geral do quadro de força.
2) Acessar a lâmpada da luminária. Para isso, você deve desmontar a luminária. O reator pode estar logo ao lado da lâmpada ou embutido na luminária ou ainda embutido no teto ou forro de gesso. Depende do modelo da luminária.
3) Desconectar a lâmpada do soquete. Guardá-la em local seguro.
4) Acessar o reator.
5) Cortar com um alicate de corte, os fios que se ligam ao soquete da lâmpada, um de cada lado e os fios que estão conectados com a energia do local.
6) Agora, vamos ligar o novo reator. No corpo do reator, há uma etiqueta com as especificações do fabricante e nela há orientações do esquema de ligação dos fios.
7) Um par de fios que, pode ser azul, vermelho ou branco por exemplo, deve ser conectado, um de cada lado, aos soquetes da lâmpada. Há um vídeo no nosso site que aborda este assunto de conexões de fios elétricos.
8) Agora, vamos ligar os fios que receberão a alimentação de energia do local. Se no local, a energia fornecida for 220v, vamos utilizar os fios marrom e preto. Caso, a energia fornecida seja a de 110v, utilizaremos os fios preto e branco (essas cores podem variar conforme a marca do produto).
9) Conecte a lâmpada e ligue o fornecimento de energia para testar se tudo está funcionando, antes de montar a luminária.
10) Se tudo estiver em ordem, siga com a montagem da luminária, mas não se esqueça de, antes, desligar novamente a energia para evitar acidentes.

Resolva Você Mesmo     DICAS
- Existem vários modelos de reatores. Na hora da compra, certifique-se que está adquirindo o modelo correto. Leve o reator com defeito na loja ou tire uma foto no celular, caso não queira levar a peça como modelo.
- Um reator pode servir mais de uma lâmpada. Sempre olhar a orientação na etiqueta que está no corpo do reator. Por exemplo, o fabricante pode orientar que se conecte um par de fios vermelhos e uma lâmpada e o outro par de fios azuis em outra lâmpada. Ou ainda, os fios que se conectam às lâmpadas podem ser todos da mesma cor. Assim, consulte sempre as orientações, antes da instalação.
- Por vezes, as instruções da etiqueta estão em letrinhas muito pequenas. Use uma câmera fotográfica ou do próprio telefone celular, para capturar uma imagem da etiqueta e poder ampliá-la.
- Se a luminária tiver várias lâmpadas, pode apresentar mais de um reator.

COMO TROCAR UMA LÂMPADA FLUORESCENTE





Trocar uma lâmpada fluorescente não é um bicho de sete cabeças como muita gente imagina.
Quando uma lâmpada não ascende e tem uma coloração escurecida em uma das extremidades ou nas duas, temos um forte indicativo que ela está realmente, queimada.
Caso, trocar a lâmpada e o problema continuar, você deve substituir o reator. Consulte nosso artigo de COMO TROCAR UM REATOR DE LÂMPADA FLUORESCENTE.


Você poderá também visualizar os procedimentos, no VÍDEO abaixo:



PASSO A PASSO:
A) Existem vários tamanhos e voltagens para lâmpadas fluorescentes. Antes de comprar, veja as especificações. Anote em um papel ou leve a lâmpada até a loja para fazer a compra certa. Feito isso, você pode iniciar a troca.
B) Desligue o interruptor de luz para cortar a energia. Caso, tenha dúvida se a corrente elétrica está realmente interrompida, desligue o disjuntor correspondente ou a chave geral do seu quadro de força.
C) Remova da luminária os acabamentos, como enfeites, presilhas, grelhas e aletas para acessar a lâmpada. Existem muitos modelos no mercado, mas não são difíceis de desmontar.
D) A lâmpada estará conectada a um soquete, de ambos os lados. O soquete é uma peça ligada ao reator. Ele tem orifícios, onde estão encaixados os pinos da lâmpada. Desta forma, a lâmpada recebe energia elétrica para funcionar.
E) Segure a lâmpada fluorescente com uma das mãos e com a outra mão, puxe delicadamente, os soquetes para desconectar a lâmpada. Cuidado para não derrubá-la no chão e provocar um acidente.
F) Descarte a lâmpada queimada em local adequado. Não deve ser deixada em lixo comum.
G) Conecte a nova lâmpada aos soquetes, encaixando os pinos nos furos.
H) Ligue a energia para verificar se está tudo funcionado.
I) Monte sua luminária e aproveite uma iluminação perfeita.

Resolva Você Mesmo DICAS:
- Evite quebrar uma lâmpada fluorescente, pois no seu interior, há um gás tóxico, à base de mercúrio. Em caso de acidente, procure orientação médica. Também por esse motivo, descarte a lâmpada queimada em locais apropriados e protegendo o máximo possível para se evitar que quebre no manuseio do lixo.
Economia: todos sabemos que as lâmpadas fluorescentes consomem menos energia que as incandescentes. Contudo, toda vez que você liga uma lâmpada fluorescente há um consumo energético grande, por parte do reator. Por isso, para que haja economia de energia, não fique ligando e desligando a lâmpada. Diferentemente das lâmpadas incandescentes, uma vez ligada, deixe para desligar somente quando terminar todas as atividades naquele ambiente.
- Veja também , COMO TROCAR UMA LÂMPADA ROSQUEADA

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Lâmpada rosqueada: como trocar

Trocar uma lâmpada rosqueada parece uma tarefa bem fácil.
Na verdade é simples, mas sempre devemos observar alguns detalhes importantes, principalmente no que diz respeito à segurança.
Abaixo, segue a explicação mais detalhada de como proceder. Se preferir, pode acompanhar pelo vídeo:




As lâmpadas rosqueadas podem ser incandescentes, fluorescentes ou de LED, por exemplo. São conectadas ao soquete, através de um sistema de rosca.
Lâmpada
Lâmpada Incandescente






Lâmpada
Lâmpadas Fluorescentes
Lâmpada
Lâmpada de LED












Passo a passo:
1) Desconectar a eletricidade. Para isso, desligar o interruptor, o disjuntor ou a chave geral, caso se trate de uma luminária de teto, por exemplo. Se for um abatjour ligado em uma tomada, basta desconectá-lo da mesma. Isto assegura que você não tomará um choque durante a troca.
2) Observe se a lâmpada está quente. Você pode queimar suas mãos. Caso esteja quente, espere esfriar.
3) Utilize um pano seco para segurar no bulbo da lâmpada, pois a rosca pode estar emperrada e a parte de vidro quebrar na sua mão quando você tentar fazer a remoção. O pano vai evitar que se machuque com os estilhaços.
Lâmpada
Bulbo
4) Girar a lâmpada no sentido anti-horário para soltá-la.
5) Descartá-la em lixo adequado.
6) Colocar a lâmpada nova fazendo agora, movimentos no sentido horário. Evite apertar demais, depois que sentir a resistência da rosca, pois corre-se o risco de quebrá-la.
Lâmpada
Rosca
7) Fornecer eletricidade para a lâmpada, ligando a chave geral, o disjuntor ou conectar na tomada.

E pronto, temos luz novamente!!

Resolva Você Mesmo DICAS
Se a lâmpada a ser trocada estiver no alto, bastante atenção com escadas e bancos utilizados para chegar
até ela. Certifique-se que tudo está bem seguro antes de subir.
Caso tente removê-la e não consiga, pois a rosca está emperrada, envolva o bulbo em um pano grosso e com um martelo quebre delicadamente o vidro. Cuidado com os estilhaços.
Com a ajuda de um alicate, inicie o movimento anti-horário para a remoção da rosca, liberando o soquete para a substituição.
Nunca use um pano molhado para remover uma lâmpada quente. O vidro pode estilhaçar em suas mãos!!
Apesar da energia  estar interrompida durante a troca, por medidas de segurança, sempre é bom lembrar que água e eletricidade podem ser uma combinação perigosa. Então, paninho molhado, nunca !

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Parafusadeira




Alguns podem achar que uma chave de fenda é o bastante. Mas uma parafusadeira elétrica tem múltiplas funções, além de promover um trabalho mais rápido e seguro.

Parafusar ou Aparafusar?
As duas palavras existem na língua portuguesa. São palavras sinônimas e ambas estão corretas. Sempre que quisermos referir o ato de fixar com parafuso, podemos utilizar os verbos parafusar ou aparafusar. Exemplo:
- Ele parafusou a bicicleta / Ele aparafusou a bicicleta.

As palavras parafusar e aparafusar também podem significar o ato de pensar muito sobre um assunto. Utiliza-se mais o verbo parafusar nesse sentido. Exemplo:
- Ele ficou parafusando sobre aquele assunto.

O que é parafusadeira?
Parafusadeira é o nome dado à ferramenta similar a uma furadeira elétrica, que lhe auxilia a parafusar e tarraxar porcas e parafusos. Pode ser usada como furadeira também (em geral, além das chaves, o kit vem com algumas brocas finas).

Tipos:
A parafusadeira pode ser manual ou elétrica. Ainda temos a normal e com impacto
A parafusadeira manual é também conhecida como chave e as mais comuns são a chave de fendachave Phillps, chave de grifo e chave Allen. Todas elas funcionam da mesma maneira das eletrônicas, com a diferença que o movimento circular deve ser feito manualmente. Neste artigo iremos nos deter nas parafusadeiras elétricas.
A parafusadeira eletrônica tem o formato muito parecido ao de uma furadeira ou um revólver e, como o nome diz, ligada à tomada ou à bateria, produz o movimento de rotação para o trabalho. Pode ser de 3,5 volts a 18 volts (ver, abaixo, item “Como escolher Parafusadeira”).

Como diferenciar furadeira de parafusadeira de impacto?
Uma furadeira, geralmente no formato de uma pistola, cria somente um torque circular. Isso significa que uma furadeira irá girar a broca, mas toda a força descendente precisa ser feita por força humana.
Uma parafusadeira de impacto cria tanto o torque circular, quanto a força descendente. Isso acontece porque a parafusadeira de impacto tem um mecanismo acionado por mola que não está presente na furadeira.
De modo geral, uma parafusadeira de impacto é mais forte que uma furadeira convencional. Isso é verdade, tanto no quesito RPM (rotação) do mecanismo, quanto no torque (força) que produz.
Também há uma diferença no som produzido pelas duas ferramentas. Furadeiras tendem a zunir quando produzem o torque. Já as parafusadeiras de impacto, por causa de sua engrenagem pulsante e seu mecanismo, produzem um som de vibração quando usadas.

Como escolher uma parafusadeira:
 Três aspectos devem ser levados em conta antes de você comprar sua parafusadeira: aplicação (em madeira, metal, alvenaria ou concreto), tipo de uso (profissional ou “hobbista”) e tempo de uso (quantas horas a máquina ficará ligada).
Potência: as parafusadeiras de 3,5 volts são indicadas para serviços leves, como apertar caixinha de tomada e fazer manutenção de teclados de computadores. Já as de 4,8 volts servem para fazer manutenção em eletrodomésticos e parafusamentos de até 6 mm. As parafusadeiras de 9,6 volts podem ser usadas em madeira e em metal, com capacidade de broca de 10 mm e parafusos de 8 mm. Elas também podem ser usadas em montagem de móveis e em instalação de prateleiras. Os modelos de 12 volts devem ser utilizados em madeira, metal, alvenaria e drywall e tem capacidade de parafuso de 8 mm e brocas de até 10 mm. As parafusadeiras de 14,4 volts e 18 volts podem ter ou não impacto, que serve para facilitar a perfuração em concretos e alvenaria.
Outra coisa que se deve estar atento na compra de uma parafusadeira, é quanto à capacidade de ajuste de profundidade. Quanto mais profundo, melhor o acabamento.
Quem vai parafusar drywall ou gesso, atenção: é preciso ter um equipamento com muita rotação para fazer o serviço, sem causar danos ao material de base.
A maioria dos modelos funciona à bateria. Temos baterias de ion de lítio e as de níquel-cádmio. As primeiras recarregam mais rapidamente (15 a 20 minutos) e não possuem efeito memória (você não precisa esperar recarregar completamente). Já as segundas, precisam de 6 a 8 horas para recarregar.

Acessórios:
Para usar sua parafusadeira, você precisará dos bits (pontas de trabalho), das brocas e também de lubrificante para auxiliar na perfuração de metal.
As brocas das parafusadeiras são semelhantes às da furadeira (ver artigo BROCAS), só que mais finas e delicadas.
A adaptação das brocas, em geral, é feita por mero encaixe, não necessitando apertos no mandril.

Como usar uma parafusadeira:
  1. Ajuste de profundidade: antes de utilizar uma parafusadeira, deve-se ajustar a ferramenta para o nível máximo de profundidade do parafuso, a fim de obter um melhor acabamento.
  2. Parafusar gesso: superfícies como drywall, gesso e gesso acartonado necessitam de mais rotação para o aparafusamento, evitando danificar o material.
  3. A ponta da parafusadeira deve ser trocada de acordo com o parafuso a ser tarraxado, ou a porca a ser rosqueada. As brocas devem ser escolhidas conforme o orifício desejado e depende da voltagem da parafusadeira (como visto acima).
  4. Muitos modelos vêm com a opção de inverão, ou seja, de desparafusar. Observe, na sua parafusadeira, a função desejada antes de iniciar o procedimento.

Conclusão:
Para o uso doméstico ou “hobbista”, aconselha-se uma parafusadeira de voltagem intermediária, entre 9 volts e 12 volts, com bateria de íon de lítio. Adquira um kit de bits (chaves) variado e de brocas adequadas à potência. Verifique se há a opção de inversão (desparafusar), também muito útil.

Segurança:
Use equipamentos de segurança toda vez que utilizar uma parafusadeira, como luvas, óculos de proteção e protetores de ouvidos.
Não permita que uma criança manipule a parafusadeira.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Como instalar ducha de banho



A ducha de banho se diferencia do chuveiro elétrico na questão do aquecimento.
O aquecedor se encontra à distância, não havendo componentes elétricos no local de saída da água.
Em geral, esse sistema trabalha com maiores pressões, proporcionando uma experiência mais agradável ao tomar seu banho depois de um dia estafante no trabalho. A força da água promove uma massagem na pele, muito relaxante!...
Antes de entrarmos nos detalhes, segue, abaixo, uma “check-list” (que pode ser impressa) para você não se esquecer de nada na hora da instalação:


COMO INSTALAR DUCHA DE BANHO
CHECK-LIST

  1. MATERIAIS:
  •  a própria ducha
  • mangueira
  • chuveirinho
  • suporte para a mangueira
  • cano para ducha

  1. FERRAMENTAS:



TIPOS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA:
A escolha do tipo de aquecimento da água deve ser uma decisão conjunta entre o proprietário do imóvel, do engenheiro e do arquiteto, já na fase de projeto de construção.

Se o imóvel já estiver pronto, uma análise criteriosa deve ser feita, a fim de avaliar as vantagens e desvantagens de se reformar o imóvel (relação custo-benefício).

No caso de apartamentos, em geral o condômino deve acatar o que foi proposto no projeto inicial do edifício. Em alguns casos, é possível uma mudança (o engenheiro e/ou arquiteto deve ser consultado para elaborar um projeto adequado). A tubulação deve ser preferencialmente de cobre, pois apresenta melhor resistência e durabilidade ao calor.

Basicamente, temos disponíveis três tipos de aquecimento “central” de água: elétrico, a gás e solar.

No aquecimento elétrico, um “boiler” central aquece um certo volume de água e o mantém num reservatório (“caldeira”). Depois de aquecida, a água é distribuída pela tubulação para os pontos necessários. O volume (capacidade) do reservatório dependerá do número de cômodos e de usuários. A desvantagem é que o consumo energético é maior e, portanto, mais caro.

O aquecimento a gás é o mais usado em grandes centros urbanos, já que o custo de instalação e o consumo energético são menores.

Existem dois tipos de aquecimento a gás: o de passagem e o conjugado (ou por acumulação).
No sistema de passagem, o aquecimento é acionado pela abertura da torneira. Gasta-se menos gás e mais água. A água circula pelo “queimador”, num sistema de serpentina, para ser aquecida. Possui uma “chama piloto” que deve estar sempre acesa na hora do uso.

O sistema conjugado acopla um reservatório, como no sistema elétrico, economizando água, mas gastando mais gás.

Ambos podem ser usados tanto em casas, como em apartamentos.

Como fonte de gás, temos o GLP (gás de botijão) e o gás natural (encanado). É necessário verificar o tipo de instalação que foi feito no imóvel, pois os aquecedores são específicos para cada tipo.

Importante é lembrar as regras de segurança quanto ao uso e manuseio do gás, já que o gás natural quase não tem cheiro e pode ser perigoso no caso de vazamentos e escapes.

O aquecimento solar exige alguns detalhes, que, em muitas situações impedem o seu uso. 
Por exemplo, no caso de apartamentos, onde a área disponível para a captação é, muitas vezes, limitada. A captação da energia é feita por placas fotovoltaicas, chamadas de coletores, que devem receber alta insolação (colocadas nos telhados, voltadas para o Norte). 

A posição geográfica do imóvel deve ser levada em conta. A radiação captada se transforma em calor, que é transferido para um reservatório com água fria. A partir daí, a água aquecida é transmitida para o encanamento final. Possuem um “boiler” elétrico, que regula a temperatura da água, quando o sistema solar é insuficiente.

Sua instalação, infelizmente, ainda é mais cara que nos sistemas anteriores. Ainda, as placas fotovoltaicas (captadores) são muito sensíveis e requerem manutenção periódica (a cada 6 meses).

Instalação:
A instalação de caldeiras e sistemas, como citada anteriormente, deve ser feita por profissionais habilitados.
Quanto à instalação da ducha, o procedimento é semelhante ao dos chuveiros elétricos, sem, obviamente, a necessidade de se manusear a parte elétrica.

MATERIAIS:
Em geral, o “kit” de uma ducha contém:
- a própria ducha
- mangueira
- chuveirinho
- suporte para a mangueira
- cano para ducha

FERRAMENTAS PARA INSTALAÇÃO:
Basicamente, você deve dispor de:
- escada
- fita “veda-rosca”
- adaptador de calibre para o cano d’água (se necessário)
- equipamentos de proteção: luvas e óculos

CONDIÇÕES DO LOCAL DE INSTALAÇÃO:
Em geral, há um ponto de água, que deve estar a cerca de 2 metros acima do piso.

INSTALAÇÃO DA DUCHA:
  1. Verifique o diâmetro do ponto de água, se é correspondente ao do cano da ducha. Se for diferente, use um adaptador (em geral, o cano deve ser de meia polegada). Sele o adaptador com fita veda-rosca.
  2. Selar com fita veda-rosca a rosca de entrada de água da ducha.
  3. Rosqueie, no sentido horário, o cano de entrada de água da ducha no ponto de água da parede e o chuveiro no cano correspondente. Deixe a saída de água da ducha voltada para baixo. Evite o uso de ferramentas para isso – faça com as próprias mãos, até encontrar uma boa resistência.
  4. Encaixe os acessórios: mangueira e chuveirinho. Para facilitar, podem-se deixar as extremidades da mangueira (se for de material plástico flexível) em banho de água quente, por alguns minutos. Fixe o suporte da mangueira na parede, com a furadeira e os parafusos e buchas adequados. Nunca perfure a parede no local provável do encanamento ou da fiação elétrica!
  5. Abra o registro de água do banheiro. Abra a torneira da ducha e deixe fluir a água por alguns minutos. Verifique se não ocorrem vazamentos indesejados e o aquecimento da água. O aquecimento da água pode levar alguns poucos minutos. Algumas instalações usam um sistema de misturador com água fria, para equilibrar a temperatura. Sistemas elétricos e a gás de passagem, podem ser ajustados através de um seletor.
  6. Limpe suas ferramentas e guarde-as em local apropriado. Descarte o lixo e remova os resíduos do local. Pronto! Tudo corretamente instalado para uma deliciosa ducha relaxante!

Como limpar seu sofá



Manter um sofá ou estofado limpo, tanto em casa, quanto no escritório, pode ser uma tarefa desafiadora.

No mercado, há uma infinidade de produtos para limpeza de sofá e estofamento e da mesma forma existem muitas receitas caseiras por aí para manter seu sofá impecável. O que fazer?

1º Passo:
Para limpar sofá ou estofado de tecido é interessante passar primeiramente o aspirador de pó para remover a sujeira mais evidente e claro, o pó.

2º Passo:
Preparar uma mistura de 1 litro de água e uma tampinha do produto de limpeza para estofado que você comprou no mercado.
Caso deseje usar uma mistura caseira, em um recipiente acrescente ¼ de copo de detergente neutro incolor em 1 litro de água morna, 3 colheres de sopa de vinagre branco para neutralizar odores desagradáveis que possam estar no tecido e um punhado de sal. Este último ingrediente serve para manter e reavivar a cor do tecido.
Agite bem qualquer uma das misturas que você escolher fazer, para formar espuma.

3º Passo:
Pegue uma escova de cerdas macias ou um pano de saco branco para não arranhar o tecido do sofá durante a limpeza.
Umedecer a escova ou o pano na espuma da mistura e gentilmente, passe pelo sofá com movimentos de vai-e-vem.
Não encharque o pano ou a escova para que seu sofá não fique molhado. Caso isto aconteça, pode demorar para secar e ficar com manchas desagradáveis.

4ºPasso:
Com um outro pano umedecido apenas em água, retire a mistura do sofá .Por fim, passe um pano seco em toda a superfície do sofá.

Removendo manchas:
Para remover manchas do tecido de seu sofá ou estofado, durante a limpeza inicialmente, tente absorver o quanto for possível do material que caiu no estofado com um pano seco e limpo, para que o material não se espalhe. .É ideal que você faça isso logo que tenha ocorrido a mancha.
Depois, utilize uma mistura com um pouco de álcool, água em torno de 35º e detergente neutro. Também é possível utilizar solvente para limpeza a seco.
Siga os passos citados anteriormente para limpar o tecido.


Resolva Você Mesmo  Dicas Finais:

Não é recomendável utilizar os produtos (incluindo água) em excesso para não facilitar o aparecimento e proliferação de fungos e bactérias. Além disso, evite detergentes ou outros produtos de limpeza de coloração forte para não correr o risco de aparecer uma mancha de limpeza no seu estofado ou sofá e obter o resultado contrário ao desejado! Este detalhe é importante principalmente quando o sofá ou estofado em questão possuem cores claras ou neutras.

Se seu sofá ou estofado estão impermeabilizados, o recomendado é usar apenas água para limpeza, pois produtos podem comprometer a impermeabilização.
Para limpar sofá de couro, você pode utilizar um pano umedecido em água para tirar a poeira e outro seco para fazer a secagem. Há quem passe hidratante de corpo ou lustra móveis para deixar o couro macio e cheiroso. Porém, no mercado, existem produtos específicos para limpeza e hidratação de sofá ou estofamento de couro. Acho mais aconselhável.

Independente da técnica, do produto utilizado para a limpeza e do material que é composto seu sofá ou estofamento, sempre fazer um teste em algum local não visível, antes de iniciar a limpeza. Assim, você pode observar se não há formação de manchas, descoloração ou arranhão da superfície a ser limpa.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Como instalar ou trocar um sifão de pia?




Certo dia, ao chegar em casa, percebo uma poça de água enorme na cozinha!
O que aconteceu?
Depois de enxugar tudo, percebi que vinha da pia – o sifão estava com um furo enorme!
Isso é o tipo de coisa que não se pode deixar para depois.
Por isso, vamos mostrar, passo-a-passo, como fazer para instalar ou trocar um sifão de pia.

Você também poderá acompanhar através do nosso vídeo (copie o link e cole numa nova janela de seu navegador):


https://youtu.be/nKrP3T-jz9E


Conceito: sifão (Fig.01) é um dispositivo (geralmente um tubo) para transportar um líquido de uma altura para outra mais baixa, passando por um ponto mais alto.
Figura 01.  SifãoAssim, no caso da pia da cozinha, o sifão levará o líquido da cuba da pia (recipiente mais alto) para o cano de saída do esgoto (recipiente mais baixo).
Mas tem um detalhe. Se fizermos isso com um tubo reto, os odores (não muito agradáveis) do cano de esgoto poderão infestar sua cozinha! O sifão apresenta uma curvatura (ou um “copinho”), onde fica represado um tanto de água, que impede que os maus odores retornem para sua pia! Genial, não é mesmo? É o chamado “selo
                                             d’água”.



Tipos de sifão para pias: basicamente, temos dois tipos. O RÍGIDO (Fig.02) possui um copinho (que retém a água) e é mais usado quando a saída do esgoto e a válvula da cuba estão alinhados. O FLEXÍVEL (Fig.03) tem seu corpo sanfonado, sendo possível moldá-lo, no caso da saída do esgoto e a válvula da cuba não estarem alinhados. No caso do flexível, é necessário fazer uma dupla curvatura para se criar um selo d’água.
Figura 02.  Sifão Rígido
Figura 02. Sifão Rígido
Figura 03.  Sifão Flexível
Figura 03. Sifão Flexível


O procedimento é muito simples. Vamos ver a lista de material que precisamos.

Material e Ferramentas:
- Um sifão novo (em geral, o kit já vem com adaptadores e arruelas de vedação).
- Fita veda-rosca
- Uma serra em arco (grande ou pequena)
- Uma trena
- Uma chave inglesa ou de grifo (opcional)
- Um alicate ajustável (opcional)
- Um pano limpo
- Uma lixa para metal (sifão metálico) ou madeira (sifão de plástico), de granulação fina.
Material de segurança: luvas e óculos de proteção.
- Uma bandeja plástica para acondicionar os materiais.
- Luzes auxiliares (lanterna, por exemplo), para o caso de seu gabinete da pia ficar no escuro.

Procedimento:
- Feche o registro de água que alimenta a pia.
- No caso de uma troca, desinstale o sifão anterior, desencaixando a extremidade do cano de esgoto e desrosqueando a extremidade na válvula da cuba.
- Verifique o alinhamento entre a válvula da cuba e a saída do esgoto
- Se estiverem alinhados na mesma vertical, pegue o sifão rígido e rosqueie parcialmente na válvula da cuba.
- Com a trena, meça a distância da saída do esgoto até o corpo do sifão e acrescente 1 ou 2 cm.
- Pegue o cano de saída do sifão e meça o comprimento avaliado anteriormente.
- Com a serra em arco, corte o cano na medida. Com a lixa para metal, regularize a borda.
- Encaixe o tubo no sifão.
- Instale o tubo na saída de esgoto
- Passe a fita veda-rosca no encaixe da válvula da cuba e rosqueie a outra extremidade do sifão.
- Caso você for utilizar um tubo flexível, verifique qual o melhor diâmetro que “case” com a saída de esgoto (use a serra em arco para cortar o tubo). Com a lixa para madeira, regularize a borda.
- Estique o tubo flexível e faça uma curva em “S”.
- Escolha o melhor adaptador para o encaixe na válvula da cuba.
- Passe a fita veda-rosca na válvula da cuba e rosqueie o sifão.
- Use as próprias mãos para o encaixe e o rosqueamento, até ficar bem firme.
- Hora do teste: abra o registro de água e a torneira da pia, deixando fluir por alguns minutos. Observe possíveis vazamentos.

Pronto! Sua pia está com um sifão novinho, e sua cozinha estará seca! Parabéns!

NOTA: o mesmo procedimento é válido para a pia do banheiro, lavabo ou do tanque.

Como usar um Estilete?



O estilete de corte é uma ferramenta muito útil, devido à sua versatilidade de aplicações.

Pode ser usado para cortar papéis, cartolina, papelão, carpete, madeira balsa, plástico, papel de parede, isopor e outros materiais finos e não muito duros.
Também pode ser usado para marcar, raspar, esculpir, etc.

O estilete é formado por uma empunhadeira (cabo) e uma lâmina deslizante.
A lâmina é segmentada com sulcos. Conforme o primeiro segmento vai perdendo o corte, pode-se quebrar a lâmina no sulco seguinte e utilizar um segmento novo, com o fio intacto.
estilete
LÂMINA DE ESTILETE

Assim, deve-se trabalhar sempre com o primeiro segmento (ou gomo) do estilete. Quando este desgastar, passa-se para o seguinte, e assim por diante. Além disso, o uso com a lâmina “aberta” corre o risco dela se partir e causar algum acidente.
estilete
Gomo Ativo

Use uma base resistente para proceder ao corte (madeira, metal, vidro). Contudo, não coloque muita força – apenas faça um movimento uniforme, com firmeza. Lembre-se de que a base pode sofrer ranhuras e, por isso, evite fazer o corte sobre o tampo da mesa, ou da pia (use algo que possa ser descartado como base).
Um detalhe interessante é que uma base de vidro pode desgastar o fio do corte do estilete. Ao usar uma base de vidro, moderar na pressão sobre a ferramenta.

Para fazer cortes retilíneos com o estilete, o auxílio de uma régua metálica é benvindo. Contudo, não force o estilete contra a régua, pois o mesmo pode se desviar em direção à mão de fixação, podendo provocar cortes indesejados! Uiiii !
estilete
Régua Metálica

Existem vários tipos de lâmina de estilete para cada uso. O mais comum é a lâmina reta. Para cortes circulares mais perfeitos, existe um estilete em forma de compasso.
estilete
Lâmina Circular




estilete
Estilete Compasso
estilete
Lâmina Curva




Mas, para ter na sua caixa de ferramentas, basta um estilete de lâmina reta.
As lâminas podem ter espessuras variadas. As mais grossas servem para cortar materiais mais espessos e resistentes. As mais finas, para materiais mais leves.

Vale a pena ter um kit de refill de lâminas para estilete, no caso de precisar de uma substituição completa da lâmina. Procure adquirir sempre lâminas de boa qualidade (custam mais caro, mas trarão mais segurança).
estilete
Kit de Lãminas

Uso do estilete passo-a-passo:
1- Projete apenas o primeiro gomo da lâmina
2- Coloque o material a ser cortado sobre uma base descartável (madeira, metal, vidro)
3- Use uma régua metálica para orientar cortes retilíneos.
4- Apoie o estilete o mais “paralelo” possível com a superfície de corte (cerca de 30° de inclinação)
5- Execute o movimento de corte com moderada pressão, mas com firmeza e constância.
6- Se necessário, faça um segundo corte, no mesmo sulco, para completar.
7- Focalize toda sua atenção no que está fazendo. Ouvir música, conversar, crianças correndo em volta, panela no fogo, telefone tocando, etc, podem causar sérios acidentes. Elimine toda distração possível antes de iniciar o trabalho.
8- Ao terminar, volte a lâmina para o interior do cabo. Não largue o estilete solto na mesa ou na bancada de trabalho com a lâmina “ativa”.
9- Nunca permita que uma criança manipule um estilete!

Como retirar um gomo desgastado
Após um certo tempo de uso, o fio da lâmina do estilete vai ficando “cego”, prejudicando a qualidade dos cortes.
Então, é chegada a hora de substituí-lo!

1- Projete o gomo a ser substituído, e somente ele, alinhado com o último guia do cabo do estilete.
2- Para rompê-lo exatamente no sulco, existem alguns métodos:
a) Use um alicate universal e “force” uma dobradura na lâmina
b) Apoie a lâmina “de costas” numa superfície rígida, prendendo o gomo com um dedo e force com o cabo.
c) Utilize a tampa traseira do cabo do estilete para encaixar na lâmina, procedendo como no uso do alicate (muitos modelos de estilete vêm com um sulco de encaixe nessa tampa, para este fim).
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Tampa Traseira


Resolva Você Mesmo
   Como descartar o gomo retirado:

Simplesmente atirá-lo à cesta de lixo não é uma boa opção, por motivos óbvios!

Pode-se utilizar uma fita adesiva, tipo crepe, embrulhando o gomo do estilete em várias voltas.

Um recurso mais adequado, seria reservar um pequeno recipiente metálico, com tampa, para o descarte de gomos e outros materiais pérfuro-cortantes. Identifique o recipiente com uma etiqueta evidente, e guarde-o em local seguro (fora do alcance de crianças). Quando o recipiente estiver cheio pela metade, lacre a tampa com fita adesiva e encaminhe-o para um local de reciclagem de metais.

Existem caixas de vários tamanhos, específicas para descarte de material pérfuro-cortante, que podem ser encontradas em lojas de material cirúrgico ou odontológico. Elas podem ser acondicionadas em suportes fixos na parede (numa altura que impeça o alcance das crianças).
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Caixa de Descarte

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Suporte