segunda-feira, 3 de julho de 2017

O que é gambiarra?

Primariamente, gambiarra foi um termo usado para designar uma “extensão elétrica” (ou “gato”).
Ainda, pode se referir ao conjunto de luzes da ribalta (aquelas lâmpadas que ficam na borda de um palco de teatro, assegurando a iluminação frontal da cena e para reduzir sombras indesejadas).

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Gambiarra[/caption]

Contudo, seu sentido foi evoluindo e, hoje, usa-se gambiarra para designar, fundamentalmente, o IMPROVISO. Mas, um improviso mal feito, tosco, precário, e, por vezes, muito perigoso!
Assim, em termos gerais, podemos entender gambiarra como o ato de se obter uma solução improvisada. Envolve uma solução alternativa, com redirecionamento de materiais para se usar ou constituir artefatos.
Muitas vezes, surge com o objetivo de solucionar uma necessidade específica.
O uso do termo como improviso, levou a uma situação cultural conhecida em nosso país, como “jeitinho brasileiro”.
Tal denotação cultural, em seu início, tinha um aspecto ingênuo, até anedótico, mas foi se tornando um verdadeiro peso para nossa sociedade, denotando um aspecto de fraude, de desonestidade, por falta de mão de obra especializada e de materiais e ferramentas adequadas para a realização de tarefas.
O “jeitinho brasileiro” chegou ao cúmulo de se tornar tema da abertura dos Jogos Olímpicos Brasileiros, em 2016, no Rio de Janeiro!
Isso tudo vem de encontro aos objetivos deste site, que é de promover a ação correta para tais tarefas. Assim, nós veementemente não recomendamos que se lance mão de gambiarras!

A gambiarra pode levar a consequências indesejáveis, como:
Maior custo: a médio prazo, a tarefa terá que ser realizada novamente, e o seu reparo pode sair mais custoso do que se fosse feito corretamente da primeira vez. Os famosos “gatos” levam a prejuízos financeiros a empresas e governos, o que, em última análise, custará aos bolsos públicos (aumento de tarifas e impostos, por exemplo).
Desperdício: perde-se muito tempo com gambiarra. Além disso, a não observância de normas e especificações, pode levar a gastos materiais importantes.
Perigo: o uso indevido de materiais (muitas vezes precários) pode causar sobrecargas, inundações de interiores, choques elétricos, incêndios, acidentes, etc.
Prejuízo conceitual: profissionais que lançam mão de gambiarra, serão fatalmente desprestigiados, corroendo o “bom nome” de uma empresa ou instituição.

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