A ducha de banho se diferencia do chuveiro elétrico na questão do aquecimento.
O aquecedor se encontra à distância, não havendo componentes elétricos no local de saída da água.
Em geral, esse sistema trabalha com maiores pressões, proporcionando uma experiência mais agradável ao tomar seu banho depois de um dia estafante no trabalho. A força da água promove uma massagem na pele, muito relaxante!...
Antes de entrarmos nos detalhes, segue, abaixo, uma “check-list” (que pode ser impressa) para você não se esquecer de nada na hora da instalação:
COMO INSTALAR DUCHA DE BANHO
CHECK-LIST
- MATERIAIS:
- a própria ducha
- mangueira
- chuveirinho
- suporte para a mangueira
- cano para ducha
- FERRAMENTAS:
TIPOS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA:
A escolha do tipo de aquecimento da água deve ser uma decisão conjunta entre o proprietário do imóvel, do engenheiro e do arquiteto, já na fase de projeto de construção.
Se o imóvel já estiver pronto, uma análise criteriosa deve ser feita, a fim de avaliar as vantagens e desvantagens de se reformar o imóvel (relação custo-benefício).
No caso de apartamentos, em geral o condômino deve acatar o que foi proposto no projeto inicial do edifício. Em alguns casos, é possível uma mudança (o engenheiro e/ou arquiteto deve ser consultado para elaborar um projeto adequado). A tubulação deve ser preferencialmente de cobre, pois apresenta melhor resistência e durabilidade ao calor.
Basicamente, temos disponíveis três tipos de aquecimento “central” de água: elétrico, a gás e solar.
No aquecimento elétrico, um “boiler” central aquece um certo volume de água e o mantém num reservatório (“caldeira”). Depois de aquecida, a água é distribuída pela tubulação para os pontos necessários. O volume (capacidade) do reservatório dependerá do número de cômodos e de usuários. A desvantagem é que o consumo energético é maior e, portanto, mais caro.
O aquecimento a gás é o mais usado em grandes centros urbanos, já que o custo de instalação e o consumo energético são menores.
Existem dois tipos de aquecimento a gás: o de passagem e o conjugado (ou por acumulação).
No sistema de passagem, o aquecimento é acionado pela abertura da torneira. Gasta-se menos gás e mais água. A água circula pelo “queimador”, num sistema de serpentina, para ser aquecida. Possui uma “chama piloto” que deve estar sempre acesa na hora do uso.
O sistema conjugado acopla um reservatório, como no sistema elétrico, economizando água, mas gastando mais gás.
Ambos podem ser usados tanto em casas, como em apartamentos.
Como fonte de gás, temos o GLP (gás de botijão) e o gás natural (encanado). É necessário verificar o tipo de instalação que foi feito no imóvel, pois os aquecedores são específicos para cada tipo.
Importante é lembrar as regras de segurança quanto ao uso e manuseio do gás, já que o gás natural quase não tem cheiro e pode ser perigoso no caso de vazamentos e escapes.
O aquecimento solar exige alguns detalhes, que, em muitas situações impedem o seu uso.
Por exemplo, no caso de apartamentos, onde a área disponível para a captação é, muitas vezes, limitada. A captação da energia é feita por placas fotovoltaicas, chamadas de coletores, que devem receber alta insolação (colocadas nos telhados, voltadas para o Norte).
A posição geográfica do imóvel deve ser levada em conta. A radiação captada se transforma em calor, que é transferido para um reservatório com água fria. A partir daí, a água aquecida é transmitida para o encanamento final. Possuem um “boiler” elétrico, que regula a temperatura da água, quando o sistema solar é insuficiente.
Sua instalação, infelizmente, ainda é mais cara que nos sistemas anteriores. Ainda, as placas fotovoltaicas (captadores) são muito sensíveis e requerem manutenção periódica (a cada 6 meses).
Instalação:
A instalação de caldeiras e sistemas, como citada anteriormente, deve ser feita por profissionais habilitados.
Quanto à instalação da ducha, o procedimento é semelhante ao dos chuveiros elétricos, sem, obviamente, a necessidade de se manusear a parte elétrica.
MATERIAIS:
Em geral, o “kit” de uma ducha contém:
- a própria ducha
- mangueira
- chuveirinho
- suporte para a mangueira
- cano para ducha
FERRAMENTAS PARA INSTALAÇÃO:
Basicamente, você deve dispor de:
- escada
- fita “veda-rosca”
- adaptador de calibre para o cano d’água (se necessário)
CONDIÇÕES DO LOCAL DE INSTALAÇÃO:
Em geral, há um ponto de água, que deve estar a cerca de 2 metros acima do piso.
INSTALAÇÃO DA DUCHA:
- Verifique o diâmetro do ponto de água, se é correspondente ao do cano da ducha. Se for diferente, use um adaptador (em geral, o cano deve ser de meia polegada). Sele o adaptador com fita veda-rosca.
- Selar com fita veda-rosca a rosca de entrada de água da ducha.
- Rosqueie, no sentido horário, o cano de entrada de água da ducha no ponto de água da parede e o chuveiro no cano correspondente. Deixe a saída de água da ducha voltada para baixo. Evite o uso de ferramentas para isso – faça com as próprias mãos, até encontrar uma boa resistência.
- Encaixe os acessórios: mangueira e chuveirinho. Para facilitar, podem-se deixar as extremidades da mangueira (se for de material plástico flexível) em banho de água quente, por alguns minutos. Fixe o suporte da mangueira na parede, com a furadeira e os parafusos e buchas adequados. Nunca perfure a parede no local provável do encanamento ou da fiação elétrica!
- Abra o registro de água do banheiro. Abra a torneira da ducha e deixe fluir a água por alguns minutos. Verifique se não ocorrem vazamentos indesejados e o aquecimento da água. O aquecimento da água pode levar alguns poucos minutos. Algumas instalações usam um sistema de misturador com água fria, para equilibrar a temperatura. Sistemas elétricos e a gás de passagem, podem ser ajustados através de um seletor.
- Limpe suas ferramentas e guarde-as em local apropriado. Descarte o lixo e remova os resíduos do local. Pronto! Tudo corretamente instalado para uma deliciosa ducha relaxante!