Definição: é uma haste de metal, com uma das pontas afiada e com a outra achatada. O termo se originou do castelhano “priego”. Foi inventado há cerca de 5.000 anos, na Mesopotâmia, sendo que os primeiros pregos foram feitos de madeira resistente, o chamado “pau-ferro”.
Uso dos pregos: pregar é a maneira mais prática para fixar e prender madeiras e outros objetos. Os pregos apresentam considerável eficiência por possuir uma boa distribuição de pressão: a força exercida pelo impacto de um martelo sobre a cabeça de um prego é distribuída por uma área muito maior que da outra extremidade do objeto, amplificando a energia no ponto de perfuração.
Os pregos exercem uma pressão lateral de “afastamento das estruturas”, o que explica parte de sua eficaz aderência. Por isso, em materiais com menor elasticidade, como reboques de paredes ou azulejos, essa pressão pode resultar no descolamento parcial do mesmo (efeito indesejado).
Os pregos exercem uma pressão lateral de “afastamento das estruturas”, o que explica parte de sua eficaz aderência. Por isso, em materiais com menor elasticidade, como reboques de paredes ou azulejos, essa pressão pode resultar no descolamento parcial do mesmo (efeito indesejado).
Tipos de pregos: nem todos os pregos são iguais. Os pregos variam não somente no tamanho, como na forma. Existe um prego certo (de tipo específico) para cada trabalho.
a) Prego com cabeça: pregos com cabeça circular e corpo liso. Para construção de casas; confecção de estruturas; construções pesadas; marcenaria; caixotaria; domésticas. Tem maior rendimento por kg.
a) Prego com cabeça: pregos com cabeça circular e corpo liso. Para construção de casas; confecção de estruturas; construções pesadas; marcenaria; caixotaria; domésticas. Tem maior rendimento por kg.
b) Prego sem cabeça: pregos com cabeça minúscula e corpo liso. Marcenaria; móveis; assoalhos; rodapés; guarnições; portas e janelas. Não mancha a madeira; não suja as mãos; ponta perfeita e comprimento preciso.
c) Prego cabeça dupla: pregos com cabeça dupla e corpo liso. Fechamento de formas; fixação dos aprumadores; escoramento de lajes. Não danifica a madeira; fácil arranque; desforma rápida.
d) Prego galvanizado: pregos com cabeça circular ou sem cabeça e corpo liso. Móveis especiais; bricolagem; adornos; molduras; fixação externa (construção civil). Resistência à corrosão; estética; maior durabilidade e segurança na fixação.
e) Prego telheiro: pregos de cabeça com aro de vedação e corpo sulcado (helicoidal – semelhante a uma broca). Telhas de fibrocimento; aço; alumínio; folha de zinco com espessura até 5 mm; pequenas ondas até 39 mm sobre estrutura de madeira. Mais pregos por kg; evita vazamentos; 100% galvanizado (protege contra corrosão); vedação com borracha flexível (não resseca com ação do tempo); melhor fixação de telhas.
f) Prego para taco: pregos com cabeça alongada (em “L”) e corpo liso. Fixação de tacos (assoalho) e batentes. O formato da cabeça permite maior fixação.
g) Prego anelado: pregos com cabeça circular e corpo com pequenos anéis protuberantes. Madeiras de menor densidade (macias); caixotaria em geral; pallets; embalagens; móveis. Excepcional resistência ao arrancamento; melhor adaptação às fibras da madeira; permite utilizar menor número de pregos.
h) Prego Ardox: pregos com cabeça circular e corpo sulcado (helicoidal – semelhante a uma broca). Madeiras de maior densidade (duras); pallets; embalagens; suportes de madeira. Melhor conexão da madeira; fácil penetração; resistência ao arrancamento.
i) Prego quadrado: pregos com cabeça circular e corpo prismático (secção quadrada). Cascos de embarcação; acabamento interno de embarcações; mata-burros; decks de piscinas. Não permite que a madeira “trabalhe” e se solte; galvanizado a fogo (maior proteção contra corrosão).
Tamanhos dos pregos: as medidas dos pregos no Brasil são um pouco complicadas. Em geral, utiliza-se a seguinte expressão: Fieira PG (bitola) x Linhas Portuguesas (comprimento).
A Fieira PG corresponde a “Paris Gauge” (bitolas de arame padrão na França).
Uma Linha Portuguesa corresponde a 2,3 mm.
Assim, um prego expresso por 18x27, significa que a bitola (18) corresponde a 3,4 mm e o comprimento (27) corresponde a 62,3 mm.
Ainda, as dimensões dos pregos podem ser expressas por frações de polegadas.
Bom, no início, talvez o melhor seja se basear pelo “olhômetro” e, com a prática, você poderá se acostumar com a nomenclatura.
A Fieira PG corresponde a “Paris Gauge” (bitolas de arame padrão na França).
Uma Linha Portuguesa corresponde a 2,3 mm.
Assim, um prego expresso por 18x27, significa que a bitola (18) corresponde a 3,4 mm e o comprimento (27) corresponde a 62,3 mm.
Ainda, as dimensões dos pregos podem ser expressas por frações de polegadas.
Bom, no início, talvez o melhor seja se basear pelo “olhômetro” e, com a prática, você poderá se acostumar com a nomenclatura.
Aplicação de pregos: todos os pregos, seja qual for sua aplicação, obedecem ao mesmo princípio. Ao entrar na madeira, o prego corta os veios, empurrando as pontas das cerdas rompidas para baixo, formando uma espécie de trava, o que dificulta a sua remoção.
Par uma melhor utilização, o local onde este será fincado deve ser broqueado com broca adequada, evitando um acidente que possa danificar a peça a ser usada.
Muita atenção à técnica de utilização do martelo (ver artigo “Martelo”).
Para remover, também o uso do martelo (de unha) adequado deve ser considerado.
Par uma melhor utilização, o local onde este será fincado deve ser broqueado com broca adequada, evitando um acidente que possa danificar a peça a ser usada.
Muita atenção à técnica de utilização do martelo (ver artigo “Martelo”).
Para remover, também o uso do martelo (de unha) adequado deve ser considerado.
Segurança: os pregos podem causar perfurações até profundas nos tecidos moles do corpo humano. Além do incômodo doloroso, o risco de tétano deve ser lembrado (mantenha sua vacinação anti-tetânica em dia).
Ver questões de segurança no uso do martelo (artigo “Martelo”).
Crianças manipulando pregos devem ser mantidas sob vigilância estreita, também pelo risco de ingestão dos mesmos!
Ver questões de segurança no uso do martelo (artigo “Martelo”).
Crianças manipulando pregos devem ser mantidas sob vigilância estreita, também pelo risco de ingestão dos mesmos!
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