sexta-feira, 20 de março de 2015

Lixas



As lixas são ferramentas utilizadas para acabamentos, livrando peças e superfícies de farpas, irregularidades, imperfeições e desníveis. Em geral, são formadas de uma superfície de papel, revestida por material mineral abrasivo. O lado dos grânulos é a parte ativa.
As lixas podem ser usadas em madeira, metais e paredes, quando fazemos reparos em casa ou ainda, em artesanatos, durante aquele momento relaxante que você coloca sua imaginação em prática e faz um lindo enfeite para decorar seu ambiente preferido.
Assim, saber escolher uma lixa adequada para determinada atividade é muito importante. Se você utilizar a lixa errada, pode danificar e riscar seu objeto ou superfície e ainda, não obter o resultado desejado.

Tipos de lixas
Vamos comentar aqui sobre as lixas mais comuns:
a) Lixa d’água: Normalmente, esta lixa é usada para acabamentos finos, como por exemplo, resina, gesso e massa corrida. Como o próprio nome sugere, deve ser molhada com água antes de ser utilizada.
b) Lixa para massa: Esta lixa é ideal para acabamentos de gesso, massa corrida, argamassa e rebocos. Deve ser utilizada seca.
c) Lixa ferro: Também é usada seca, somente em superfícies metálicas.
A parte posterior desta lixa é em geral de tecido, já que apresenta uma resistência melhor do que o papel. Esta lixa é usada em atividades mais pesadas.
d) Lixa madeira: É usada seca, somente para madeira.

Numeração das lixas
As lixas são classificadas de acordo com seu tipo, conforme vimos anteriormente, e também de acordo com sua granulação.
Esta granulação pode variar de 16 à 3000 e quanto maior o número, mais fina e delicada ela é. Esta numeração se refere à quantidade de grãos de areia por centímetro quadrado, ou seja, quanto mais grânulos, mais finos e delicados eles serão. Quanto menos grânulos, maiores e grosseiros serão.
Vamos citar alguns números para você poder se situar na hora da compra.
A lixa de nº 60 é bem grossa e normalmente, utilizada para lixamento de metais e superfícies bem rústicas.
As de 120/180 são médias e usadas para lixamentos em geral.
As lixas 220/240 são recomendadas para madeira que já não tem a superfície muito rústica.
Já as de nº 320 servem para acabamentos mais delicados, pois são bem finas.
As de 600/ 1200 são muito mais finas que as anteriores e usadas para lustrar e polir.

Situação prática
Agora, para te ajudar mais ainda, vamos pensar em uma situação prática: você precisa lixar uma tábua de madeira para construir uma prateleira que colocará em sua sala.
Aqui, você precisa de um acabamento bem legal, pois além de funcional, esta prateleira serve de enfeite também.
Para começar, utilize uma lixa mais grossa, pois primeiro terá que remover defeitos, ondulações e imperfeições.
Comece com a lixa 60. Depois desta, aumente os números gradativamente, para poder cada vez mais dar um acabamento fino. Então, teremos a seguinte sequência: 60/100/150/220/320.
Com a última lixa de nº 320, com certeza a superfície da sua prateleira estará pronta para receber um selante, verniz ou qualquer pintura.

Dica!!
Você sabia que também pode utilizar máquinas lixadeiras?
Em alguns casos, lixar manualmente, pode ser um grande desafio, assim lançar mão de um pouco de tecnologia pode ajudar muito.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Parafuso


Você tem um “parafuso a menos”? – Espero que não!
Alguém aí já “entrou em parafuso”?
Outro dia, fiquei com uma ideia “parafusando” na minha cabeça...
Como se pode notar, o parafuso faz parte do nosso dia-a-dia, com vários sentidos.
É um símbolo da época moderna, pois o relacionamos com máquinas e construções, mas você verá que esta peça tão útil hoje em dia, é bem mais antiga...

O que é um parafuso?
Parafuso é uma peça metálica ou feita de outros materiais (cano, papel, plástico, etc), de formato cônico ou cilíndrico, sulcada em helicoidal ao longo de sua face externa e com a sua base superior adaptada a diversas ferramentas de fixação (cabeça do parafuso), como a chave de fenda, chave Phillips, etc. Sua cabeça também pode ser quadrada ou sextavada, para uso com chave inglesa ou chave de boca.
A origem do parafuso remonta à pré-história, por volta do ano 400 a.C., quando o grego Arquitas de Tarento o desenvolveu para utilização nas prensas de extração de azeite de olivas e para produção de vinho. Arquimedes, por volta de 250 a.C., utilizou o parafuso em aplicações científicas quando desenvolveu o principio da rosca para uso na construção de dispositivos para elevação de água na irrigação. Posteriormente, os romanos utilizaram o princípio de Arquimedes para extração de minérios e nos pivôs em portas.

Finalidade do parafuso:
O parafuso tem por finalidade ser o elemento de fixação não permanente de duas ou mais superfícies, combinadas ou em junções diferentes, como madeira, parede de alvenaria, chapas metálicas. Pode-se associar o uso de porcas ou através do efeito combinado de rotação e pressão.

Principais tipos de cabeças de parafuso:
a) Fenda: circular, com um único sulco
b) Phillips ou Chave Estrela: circular, com sulco em cruz
c) Pozidriv (Positive Drive): circular, com sulco mais largo em cruz e outro sulco fino, também em cruz, formando oito ramos. Possui uma depressão no centro, evitando que a chave deslize para fora da “fenda”.
d) Torx: circular, com sulco em forma de estrela de seis pontas
e) Allen: circular, com cavidade sextavada
f) Robertson: circular, com cavidade quadrada
g) Tri-Wing (três asas): circular, com sulco de três fendas radiadas, a partir do centro, com cavidade triangular.
h) Torq-Set: circular, com sulco em forma de cruz, excêntrico (não alinhados)
i) Spanner: circular, com dois furos
j) Sextavada
k) Quadrada
Sulcos de parafuso
a) Fenda b) Philips ou Estrela c) Posidriv d) Torx e) Allen f) Robertson g) Tri-wing h) Torq-set i) Spanner

Classificação dos parafusos:
De acordo com a função dos parafusos, podemos classifica-los em quatro grandes grupos:
1. Parafusos Passantes: atravessam, de lado a lado, as peças a serem unidas, passando livremente pelos furos. Podem ser usadas porcas, arruelas ou contraporcas. Apresentam-se com ou sem cabeça.
2. Parafusos Não Passantes: não utilizam porcas
3. Parafusos de Pressão: fixados por meio de pressão, que é exercida pelas pontas dos parafusos contra a peça a ser fixada. Apresentam-se com ou sem cabeça.
4. Parafusos Prisioneiros: parafusos sem cabeça, com rosca em ambas as extremidades. Para situações que exigem montagens e desmontagens frequentes. As roscas desses parafusos podem ter passos diferentes ou em sentidos opostos (parafuso diferencial).

Outros tipos de parafusos:
• Parafuso de Chamada: ou de reclamo. Para ajustar o retículo do óculo no objeto de mira ou óculo astronômico
• Parafuso Auto-atarraxante: rosca de passo largo, em corpo cônico, feito em aço temperado. Pode ter ponta ou não. Cabeças redondas ou chanfradas com fendas simples ou em cruz (Phillips). Não há necessidade de brocação do furo ou uso de porca, pois corta a rosca no próprio material em que é preso.
• Parafusos de Expansão: usados com uma bucha de expansão, que aumentam quando o parafuso é apertado (ver artigo “Brocas para Furadeiras”).
• Parafusos para madeira: feitos em aço, latão, níquel ou bronze. Uso sem ambiente com perigo de corrosão.
• Parafusos de rosca soberba: para chapas de metal ou unir peças de metal.
• Parafusos para máquinas: não têm ponta. Usados para unir peças de metal.
• Parafusos franceses: usados principalmente na fabricação de móveis. Cabeça redonda, com colar quadrado e são fixados com uma porca e uma chave de fenda. O colar evita que o parafuso gire quando a porca é apertada.

Qual parafuso usar?
Devem-se levar em consideração quatro fatores:
1. Profundidade do furo broqueado
2. Profundidade do furo rosqueado
3. Comprimento útil de penetração do parafuso
4. Diâmetro do furo passante.

Contudo, diante de tantas opções de formatos e cabeças, o melhor é usar o bom-senso e estudar previamente como será feita a fixação, que tipo de material será unido ou perfurado e a profundidade e o calibre necessários. Então, ponderar a necessidade de acessórios (porcas, arruelas, contraporcas, buchas, etc). Levar em conta a disponibilidade de chaves (fenda simples, Phillips, Allen, etc). Com a prática, essas análises passarão a serem feitas intuitivamente, sem grandes dificuldades.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Arco de Serra



Vez ou outra temos que serrar algum objeto, como um sifão de pia, um cano de PVC, um canto de uma mesa, etc.
Nessas horas, o arco de serra, ou serra em arco, é uma ferramenta manual muito útil para se ter em casa.

O arco de serra, popularmente, conhecido como segueta, é uma ferramenta composta por um arco (normalmente de metal) e uma lâmina de aço dentada e temperada. Na parte frontal do arco, há uma porca borboleta que regula a tensão da lâmina. Na outra extremidade, há um cabo que serve para empunhadura da ferramenta.

Para que serve o arco de serra?
É utilizado para cortar ou serrar materiais de madeira, de plástico, de metal, canos de PVC e de alumínio.
Muito útil em trabalhos domésticos para ajustar, por exemplo, varões de cortina, suportes de rolo de papel, canos de PVC em reparos hidráulicos, entre outros.
Como usar um arco de serra?
1º passo: empunhar o arco de serra com uma das mãos e com a outra, segurar o material a ser serrado ou cortado.
2º passo: fazer movimentos de vai-e-vem, com maior pressão na ida, ou seja, no sentido de corte da serra e menor pressão na volta, quando estamos contra o sentido de corte da serra.
3º passo: Repetir o movimento com o arco de serra até efetuar o corte.

Dicas importantes:
- Procure fixar bem o material a ser serrado, através de grampos ou de uma pequena morsa. Joelhos e cotovelos devem ser evitados, pelo risco de acidentes!!
- Você pode trocar a lâmina do arco de serra quando ela estiver desgastada. Tenha, de reserva, uma lâmina de 8" e uma de 12".
- Na hora da compra, escolha um arco de serra mais leve do que pesado, pois, será suficiente para os pequenos reparos domésticos. Um arco de serra pesado é utilizado para serviços mais robustos, normalmente, feitos em ambientes de fábricas ou oficinas.
- Existe uma mini serra de arco que pode ser utilizada para locais de difícil acesso.
- Use equipamentos de segurança e nunca permita que uma criança manipule este tipo de ferramenta.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Como colocar papel de parede



O papel de parede pode fazer parte da decoração de um ambiente. Aplicando em todas as paredes ou em apenas algumas, podemos criar ambientes modernos, vintage, românticos e divertidos. Além disso, nos livramos da sujeira da pintura de paredes.

Existem papéis de parede importados, nacionais, lisos, com estampas, laváveis, auto-adesivos, etc. Enfim, há uma grande gama de possibilidades, basta pesquisar e ver aquele papel de parede que melhor atende sua necessidade e seu gosto.

Não é difícil aplicar papel de parede em um ambiente. Você pode fazer isso sozinho. Preparado? Mãos à obra!!

Lista de materiais:
a)    Rolos de papel de parede. Sempre calcule 20% a mais da metragem que você tiver, pois devemos contar as perdas.
b)    Trena
c)     Fio de prumo
d)    Trincha
e)    Espátula (de preferência, de plástico)
f)      Pano limpo
g)    Estilete
h)    Balde para a cola, se o papel não for auto-adesivo.
i)       Régua
j)       Lápis
k)    Escada.

Passo a passo:
1)     Com a trena, meça a quantidade de papel  de parede que você precisa. Para isso, divida a (largura X altura) da parede pela (largura X altura) do papel de parede . Daí, você saberá a quantidade de rolos que deve comprar.
2)    Confira o nº de lote dos rolos de papel de parede. Devem ser do mesmo lote, para evitar diferença de cor.
3)    Prepare a cola universal: num balde, acrescente 1,5 litros de água para 30g de cola branca. Misture bem e deixe descansar por 1 hora. Depois, pode usá-la. Normalmente, esta quantidade serve para um rolo de papel.
4)    Corte, utilizando um estilete, a quantidade de papel que você precisa para uma determinada parede, sempre deixando uns 5 cm de folga para o teto e mais 5 cm de folga para o chão. Você pode cortar o papel de parede em uma bancada de trabalho ou no chão. Com a ajuda de uma régua, marque a linha de corte.
5)     Caso o papel de parede tenha desenhos, listas ou detalhes de texturas, estes devem ser avaliados durante o corte. Estes detalhes precisam “se casar” durante a colagem do papel de parede.
6)    Passar a cola na parte de trás do papel, com a ajuda da trincha.
7)    Dobre o papel de parede sobre ele mesmo várias vezes, de forma que a cola fique para dentro e jamais em contato com a parte externa, para que você possa levá-lo até o local da aplicação. Deixe apenas, um lado livre para começar a colagem.
8)    Antes de começar a colar o papel de parede, marque na parede, com a ajuda do fio de prumo e um lápis, uma linha tracejada que servirá de orientação. Desenhe a linha com 0,5 a 1,0 cm de acréscimo para que você não a perca de vista durante a colagem do papel de parede.
9)    Leve o papel de parede até o local da aplicação, lembrando em deixar uma faixa de excesso no teto e outra no chão. Comece a desenrolá-lo.Com a ajuda da espátula, alise o papel contra a parede para tirar as bolhas e possíveis excessos de cola. Limpe os excessos cola com um pano.
10)                     Com o estilete e a ajuda da espátula, corte os excessos de papel de parede, no teto e no chão. Recorte também a região das tomadas e interruptores.
11)                     Aplique as demais faixas, sempre dando atenção aos desenhos. Eles devem se casar. Jamais, sobreponha as faixas de papel de parede entre si, pois com isso, as emendas ficariam visíveis.
12)                     Aguarde 12 horas para a secagem completa.
Se você utilizar um papel de parede auto-adesivo, o processo será praticamente o mesmo. Apenas, não vai precisar da cola. Quando levá-lo até a parede, remova a película que está na parte de trás para expor a cola de forma parcial. Cole esta pequena faixa horizontal para depois remover a outra parte da película. Repita esta manobra, até que cole todo o papel de parede. Se você remover a película de uma só vez, o papel vai grudar em tudo pela frente e muitas bolhas se formarão durante a colagem.

Dicas:
- Limpe a parede antes da aplicação do papel de parede. Ela deve estar livre de pó, fungos e umidade.
- É importante que a parede esteja com a superfície a mais regular possível, pois do contrário, o papel de parede pode evidenciar os defeitos.
- Remova pregos, parafusos e os espelhos ou capinhas das tomadas e interruptores. Devem ser recolocados após a secagem do papel de parede.
Pronto, agora é só curtir o ambiente renovado!! Aproveite.


quinta-feira, 5 de março de 2015





Saiu o vídeo de "Como instalar ou trocar um sifão de pia"

Clique no link abaixo para ver o vídeo:

http://youtu.be/nKrP3T-jz9E

Veja, também, na página do site:

http://resolvavocemesmo.com.br/geral/como-instalar-ou-trocar-um-sifao-de-pia/

Mande seus comentários!!!

Equipe Resolva Você Mesmo !

segunda-feira, 2 de março de 2015

Brocas para furadeiras




Na hora de escolhermos uma broca, a coisa pode ficar confusa...
O que significam aqueles números?
Qual o tipo correto de broca para o material que irei perfurar?

Então, aprenda aqui, como escolher brocas para furadeiras, sem mistérios!!

Clique no link:  http://resolvavocemesmo.com.br/geral/brocas-para-furadeiras/

Abraços,

Equipe Resolva Você Mesmo!

domingo, 1 de março de 2015

O Martelo



Hoje vamos entender um pouco de como funciona um martelo!

http://resolvavocemesmo.com.br/geral/o-martelo/

Martelo é um dos primeiros brinquedos de nossa infância, na forma de chocalho.
Mesmo assim, muitos continuam a usar essa ferramenta de forma errada e, até mesmo, perigosa!
Aprenda aqui, como utilizar o martelo corretamente e com segurança!
Treine bastante, para não ganhar um dedo inflamado!! rsrsrsrs....

Equipe Resolva você mesmo